Com oferta limitada, aumento do consumo interno e de exportações pressiona valores da proteína no atacado e no varejo.

Uma combinação de grande demanda e oferta apertada vem impulsionando os preços do ovo de galinha no país. O produto registra fortes altas no atacado desde fevereiro e, ao contrário do que se observa tradicionalmente após o período da quaresma, os valores continuam firmes na segunda quinzena deste mês, de acordo com dados do Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea) da Escola Superior de Agricultura “Luiz de Queiroz” da Universidade de São Paulo (Esalq-USP).

Nas cinco regiões do país monitoradas pelo centro de pesquisas, a média de preços do ovo branco em janeiro estava em R$ 143,27 para a caixa de 30 dúzias. Em fevereiro e março, os valores subiram para R$ 169,67 e R$ 181,47, respectivamente. Em abril, a média parcial até o dia 24 era de R$ 187,48. No caso do ovo vermelho, o produto iniciou o ano cotado, em média, a R$ 160,68, avançou para R$ 190,95 em fevereiro e R$ 205,39 em março, chegando a R$ 212,31 neste mês.
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A disparada dos preços também é captada na ponta do consumo. Com aumento de 7,64% em março, o ovo de galinha foi destaque entre as altas do grupo alimentação e bebidas que compõe o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), calculado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). No período, a variação do produto superou a do indicador de inflação geral, que foi de 0,71%. No ano, o ovo acumula alta de 10,33%, e em 12 meses, de 19,98%.

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